A caipirinha é um dos drinks mais apreciados no Brasil. A maioria atribui sua criação à cidade de Piracicaba ou a Paraty, mas é praticamente unânime que ela surgiu como um remédio.
Uma versão da história da caipirinha a indica para os doentes da gripe espanhola e, em sua versão original, levava limão, mel e alho (este último, felizmente, descartado ao longo do tempo). O álcool, no caso a cachaça, era usado para otimizar o efeito terapêutico desse remédio caseiro.
Outra versão traz a caipirinha, em sua origem, apenas com limão como prevenção para o escorbuto (doença causada pela falta de vitamina C) ou até cólera. Logicamente que, enquanto remédio, a bebida não levava gelo ou açúcar em qualquer das versões que se tem por aí.
Fato é que esse ótimo drink, que segundo o IBRAC (Instituto Brasileiro da Cachaça) ganhou fama na Semana de Arte Moderna de 1922, é muito mais do que uma simples mistura de álcool, cachaça, gelo e fruta. É um remédio contra a tristeza e, embora aparentemente simples, é dificilmente servido à perfeição – pois às vezes é doce demais, aguado ou muito alcóolico.
Por isso que indicamos três bares e restaurantes onde bebo minhas caipirinhas preferidas em São José dos Campos e que, para mim, mais se aproximam da perfeição. É a oportunidade para aproveitar o feriado que está por vir e, por um tempo, esquecer as loucuras do dia a dia tomando essa paixão nacional.
Coronel: Botecar” no Coronel é desmentir o mito de que um bar que se mantém tradicional está parado no tempo. O mais tradicional boteco do Vale do Paraíba.
O Bar do Deis iniciou suas atividades em 1996 sem alarde e somente para os mais próximos. Entretanto, atualmente o estabelecimento é um dos mais frequentados de São José dos Campos.
O Guten Bier é um bar que possui ambiente agradável, área externa aconchegante e vista privilegiada para o pôr do sol. Atualmente, é uma das melhores opções em entretenimento da região.
Origem da Caipirinha
Com uma das mais marcantes expressões da cultura brasileira, a Cachaça, é feito um dos coquetéis mais consumidos no Brasil e no mundo. Segundo historiadores, a Caipirinha tem origem na cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo, e completaria 100 anos em 2018.
De remédio a drink mundialmente famoso. Histórias indicam que a caipirinha teria sido criada a partir de uma receita popular feita com limão, alho e mel e seria indicada para os doentes da gripe espanhola.
Como era bastante comum colocar um pouquinho de álcool em todo remédio caseiro, a fim de acelerar o efeito terapêutico, a Cachaça era sempre usada até que, um dia, alguém resolveu tirar o alho e o mel. Depois, acrescentaram umas colheres de açúcar para adoçar a bebida. O gelo veio em seguida.
Já segundo outros historiadores, a caipirinha foi criada por fazendeiros latifundiários na região de Piracicaba como um drinque local para festas e eventos de alto padrão, sendo um reflexo da forte cultura canavieira na região. A caipirinha, em seus primeiros dias, era vista como um substituto local de boa qualidade ao uísque e ao vinho importados, sendo a bebida servida frequentemente em coquetéis da alta classe de fazendeiros, vendas de gado e eventos de grande notoriedade.
Com grande popularidade, inúmeras variações dessa bebida são conhecidas. Em algumas regiões, açúcar mascavo é usado ao invés do refinado. Mesmo no Brasil, podem ser encontradas variantes com adoçantes artificiais ou com uma grande variedade de frutas. A caipirinha pode ser produzida de diversas maneiras com os mais variáveis ingredientes, sem ser retirado o limão de sua receita original. No entanto, a adição de outros ingredientes na receita é um tema bastante polêmico.
“Os bartenders usam a criatividade como forma de personalização do drinque. No entanto, com outras frutas que não limão, o coquetel não poderia ser chamado de caipirinha, teoricamente”, explica Alexandre Bertin, presidente da Confraria Paulista da Cachaça.
Outros destilados, como vodca e saquê, também já foram utilizados para preparar novas versões da bebida. Nesses casos, o coquetel não pode ser chamado, em hipótese nenhuma, de caipirinha. Para proteger a autenticidade do drink nacional, considerado um patrimônio brasileiro, o decreto de lei número 4.851 foi assinado em 2003 pelo Governo para garantir a propriedade intelectual sobre as marcas Caipirinha e Cachaça na legislação internacional.
Segundo Bertin, a receita tradicional é diretamente preparada no copo, no qual o limão deve ser levemente macerado com o açúcar, posteriormente acrescentar o gelo e, na sequência, a dose de Cachaça. Deve-se mexer levemente para misturar os sabores. O coquetel trará a acidez do limão, o doce do açúcar e o alcoólico da Cachaça. Uma combinação perfeita e histórica.
Nhoque ao Molho Pesto
Siga o passo a passo a seguir e delicie-se com essa receita levinha e muito saborosa.
Nhoque de batata doce com molho pesto
Massa:
– 1 kg de batata doce roxa
– Aproximadamente 300g de farinha de trigo
Molho:
– 300g de manjericão
– ½ garrafa de azeite (500 ml)
– 100g de castanha triturada
– 150g de queijo parmesão ralado
– ½ tablete de manteiga
Cozinhar a batata sem casca. Quando a batata estiver bem molinha, amassar e adicionar a farinha aos poucos – até obter o ponto correto para enrolar. Abrir a massa em rolinhos, cortar no tamanho desejado do nhoque e colocar para cozinhar em água fervente.
Retirar as bolinhas quando subirem na água e colocá-los imediatamente na panela com o molho.
Modo de fazer o molho:
Bater todos os ingredientes no liquidificador até criar uma pasta homogênea. Levar ao fogo e colocar a manteiga para dar corpo.
Colocar as bolinhas do nhoque já cozinhas e servir em seguida.