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Caraguatatuba, no Litoral Norte, concluiu a terceira Avaliação de Densidade Larvária (ADL) deste ano, registrando um índice de 1,8% para infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e Chikungunya. Embora tenha havido uma redução em relação à segunda avaliação, finalizada em abril, que indicou um índice de 3,5%, a cidade ainda está em estado de alerta.
Em julho, 2.339 imóveis foram vistoriados em todo o município. A área 5, que abrange os bairros do Jardim Britânia até o Morro do Algodão, registrou um índice de 3,64%, acima da média do município. “Vamos intensificar as vistorias no Morro do Algodão e depois nos demais bairros da região”, afirmou Ricardo Fernandes, coordenador das equipes de controle da dengue.
Segundo o Ministério da Saúde, índices abaixo de 1,0% são considerados satisfatórios, enquanto valores acima de 4,0% indicam alto risco. A próxima avaliação será realizada em outubro.
A ADL é uma ação em que os agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) vistoriam imóveis e coletam amostras de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti para medir a infestação nos bairros, proporcionando um panorama da situação no município. Quatro avaliações são realizadas anualmente, com a próxima programada para outubro.
Até o momento, Caraguatatuba registrou 10.480 casos positivos de dengue e três óbitos, além de 28 casos positivos de Chikungunya. Para reportar focos suspeitos do mosquito, a população pode ligar para o Disque Dengue nos telefones: (12) 3887-6888 ou 156.