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A Embraer lidera a corrida mundial de encomendas dos eVTOLs, os chamados ‘carros voadores’ que serão produzidos pela fábrica da empresa, em Taubaté, no interior de São Paulo. Os dados constam no Índice de Realidade de Mobilidade Aérea Avançada, ranking internacional elaborado pela SMG Consulting, que apontam que a Eve Mobility, subsidiária da Embraer, já conta 2.850 pedidos pelos eVTOLs.
O total de pedidos da empresa brasileira é o dobro da segunda colocada no ranking, a britânica Vertical Aerospace, que acumula 1.425 pedidos. Em terceiro lugar vem a empresa chinesa Ehang, com 1.256 encomendas aos carros voadores.
A lista elaborada pela SMG mostra ainda o ranking das empresas com ‘pedidos firmes’, que são aqueles onde a venda já foi confirmada. Nessa listagem, porém, a Embraer ainda não tem vendas concluídas, ao contrário de seus concorrentes, como a Beta Technologies, dos Estados Unidos, líder desse ranking, com 184 pedidos firmes.
A chinesa Ehang aparece em segundo, com 169 pedidos firmes, e outra empresa americana, a Archer vem em terceiro, com 100 pedidos confirmados.
De acordo com a Eve, as cartas de intenções de compra que a empresa recebeu podem geram um lucro estimado em mais de US$ 8 bilhões.
Diversidade de uso dos eVTOLs – ranking mundial
As cartas de intenções recebidas pela Eve Mobility mostram a diversidade de utilização dos carros voadores, já que os 2.850 eVTOLs solicitados são de clientes como operadores de helicópteros, cias aéreas, empresas de leasing e plataformas de voos compartilhados.
Ao todo são 28 clientes espalhados por todos os continentes. No Brasil, dos 2.850 eVTOLs, são 335 veículos dos quais 100 são para a Avantto, 50 para a Helisul, 50 para a OHI (Revo), 40 para a FlyBIS, 25 para a Flapper e 70 para a Voar.
A Eve espera concluir a seleção dos principais fornecedores de equipamentos na primeira metade de 2023 e iniciar a montagem do primeiro protótipo do eVTOL durante a segunda metade de 2023, seguido pela campanha de testes em 2024. O eVTOL da Eve está programado para ser certificado e entrar em serviço em 2026.