A Confederação Brasileira de Basketball (CBB) retirou a da Liga Nacional de Basquete (LNB) e, com isso, o NBB – Novo Basquete Brasil – perde a condição de torneio nacional. Os torneios paralelos à CBB podem, agora, não ser reconhecidos pela Federação Internacional de Basquetebol (FIBA).
“Informamos que não são mais competições oficiais do sistema CBB ou FIBA toda e qualquer competição que venha a ser realizada e/ou organizada pela LNB, como o NBB e a LDB”, consta em uma parte do documento assinado por Guy Rodrigues Peixoto Junior, presidente da CBB.
O último atrito começou quando o São José, campeão brasileiro pela CBB, teve o direito de disputar a Sul-Americana. A vaga internacional para o torneio da Confederação enfureceu a LNB, que chegou a processar a entidade. O São José optou por não disputar a Sul-Americana, e a Liga Sorocabana, então vice-campeã da disputa promovida pela CBB, ficou com a vaga.
Bauru (campeão da Sul-Americana), São Paulo e Unifacisa, todos do NBB, foram os outros brasileiros no campeonato – ficaram entre a quarta e sexta posição da liga nacional. O Paulistano, sétimo do NBB, viu-se prejudicado com a vaga sendo concedida à Liga Sorocabana.
LNB
A Liga Nacional de Basquete divulgou nota lamentando a decisão da Confederação Brasileira de Basketball em retirar a chancela do NBB e disse que mantém sua posição de manutenção do diálogo a fim de encontrar uma solução conciliatória para o caso, o que entende ser o melhor para o contínuo crescimento do esporte.
A entidade diz que o NBB é um campeonato consolidado, caminhando para a sua 16ª edição a partir de outubro de 2023, reafirmando sempre o respeito aos seus torcedores, patrocinadores, atletas e toda a comunidade que forma o ecossistema do basquetebol.
Franca
O Franca Basquete, atual bicampeão do NBB, foi procurado para comentar sobre a ruptura das duas entidades. O presidente do clube, Luís Aurélio Prior, lamentou a decisão. “É uma decisão que não terá nenhum ganhador. É muito ruim para o basquete brasileiro. A Liga continua com seus campeonatos. Vai ter o NBB normalmente, inclusive com a chegada de novos times. Isso mostra força com os principais times estando na Liga. Todos estão unidos em prol do basquete brasileiro. Vamos torcer para que, ainda, possa prevalecer o diálogo”, disse Prior.
