No último sábado (29), comemorou-se o Dia da Visibilidade Trans, data que tem como objetivo “aumentar a conscientização sobre a letra T da sigla LGBTQIA+, que representa as pessoas travestis, transexuais e transgêneras”, explica a subsecretária de Igualdade e Direitos Humanos de Jacareí, Girlaine Dias.
Ela informa que, de acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), o Brasil segue sendo o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. “O país passou do 55º lugar de 2018, para o 68º em 2019, no ranking de países seguros para a população LGBTI”, disse.
A subsecretária afirma que “muito ainda precisa ser conhecido sobre as diversas configurações de identidade de gênero, a fim de ampliar o respeito e os direitos humanos dessa população”. Para compreender a transexualidade, é importante conhecer a diferença entre identidade de gênero e orientação sexual.
Girlaine destaca que a identidade de gênero se refere a como alguém se identifica, ou seja, se como um homem, uma mulher ou não-binária. O termo também pode ser usado para se referir ao gênero que certa pessoa atribui ao indivíduo, tendo como base se ela se reconhece como indicações de papel social de gênero, como roupas ou corte de cabelo.
“Já a orientação sexual de uma pessoa indica por qual ou quais sexos ou gêneros ela se sente atraída, física ou emocionalmente. Ela pode ser assexual, bissexual, heterossexual, homossexual, pansexual, entre outras”, diz a subsecretária, acrescentando que, na transexualidade em geral, os relatos são de pessoas com um descompasso que vem desde a primeira infância e, quando a descoberta é já na fase adulta, existe o sentimento de interpretar uma personalidade que não é a delas.
Informação – Visibilidade Trans
No site da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, é possível acessar diversas cartilhas sobre assuntos relacionados à população trans, como: “O que fazer em caso de violência LGBTIfóbica” e “Como agir em caso de violência doméstica durante o isolamento social”.
Foto: Divulgação.
