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Data: 20/09/2024

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20/09/2024 21:05

Gasolina sobe de novo! Petrobras anuncia reajustes de 7,2%

Gasolina sobe de novo. A Petrobrás anunciou nesta sexta-feira (8) que vai reajustar o preço de venda da gasolina e do GLP, o gás de cozinha. O aumento nos preços passa a valer neste sábado (9) e acontece para evitar desabastecimento, segundo a empresa.

Com a mudança, o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passa de R$ 2,78 para R$ 2,98 por litro. O reajuste representa aumento de 7,19% no preço do combustível para as distribuidoras. Segundo a companhia, a alta da gasolina acontece após 58 dias de estabilidade.

Já o GLP vai ficar 7,22% mais caro. O preço sai de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg, o equivalente a R$ 50,15 por 13 kg.

Segundo a empresa, as altas “refletem parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio, dado o fortalecimento do dólar em âmbito global”.

Aumento nos preços
A gasolina vem impactando a inflação nos últimos meses. Na divulgação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de setembro, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ressaltou que a gasolina já aumentou 39,60% em 12 meses.

Em setembro, a média nacional do botijão de 13 kg do GLP chegou a R$ 98,70. É o maior valor médio real da série histórica conduzida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), iniciada em 2001.

O valor fica cerca de R$ 20 acima da média praticada há um ano, quando o item custava, em média, R$ 77,40, em valores corrigidos pela inflação.

gasolina

Gasolina sobe a R$ 6,309 em setembro e acumula alta de 57% desde maio

O preço do litro da gasolina no país subiu 2,47% em setembro na comparação com agosto, chegando a um valor médio no País de R$ 6,309. Após um ano e quatro meses de altas consecutivas, o valor do combustível acumula um aumento de 57,33% desde maio do ano passado, dois meses após o começo da pandemia, quando o preço médio era de R$ 4,01, segundo levantamento da ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas.

Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 30 de setembro com o cartão de abastecimento da ValeCard em cerca de 25 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que Rio Grande do Norte (5,33%) e Piauí (4,66%) registraram as maiores altas entre setembro e agosto.

As menores variações positivas ocorreram na Bahia (0,89%) e no Ceará (0,9%). Apenas no Amapá o preço da gasolina caiu no período (redução de 6,78%).
Entre as capitais, o valor médio do combustível foi de R$ 6,264. Rio de Janeiro (R$ 6,673) e Teresina (R$ 6,664) foram as que apresentaram maiores preços em setembro.

Já os menores valores médios foram encontrados em Macapá (R$ 5,737) e Curitiba (R$ 5,838).

Etanol não é vantajoso em nenhum Estado

O preço médio do etanol no país no mês de setembro foi de R$ 4,713. Apesar da sequência de altas da gasolina, o combustível derivado do petróleo ainda segue sendo o mais vantajoso para se abastecer o veículo em todo o país.

O método utilizado nesta análise, descontando fatores como autonomias individuais de cada veículo, é de que, para compensar completar o tanque com etanol, o valor do litro deve ser inferior a 70% do preço da gasolina.

Entre as capitais, o valor médio do combustível foi de R$ 6,264. Rio de Janeiro (R$ 6,673) e Teresina (R$ 6,664) foram as que apresentaram maiores preços em setembro.

Já os menores valores médios foram encontrados em Macapá (R$ 5,737) e Curitiba (R$ 5,838).

Impacto

A gasolina vem impactando a inflação nos últimos meses. Na divulgação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de setembro, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ressaltou que a gasolina já aumentou 39,60% em 12 meses.

Em setembro, a média nacional do botijão de 13 kg do GLP chegou a R$ 98,70. É o maior valor médio real da série histórica conduzida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), iniciada em 2001.

O valor fica cerca de R$ 20 acima da média praticada há um ano, quando o item custava, em média, R$ 77,40, em valores corrigidos pela inflação.

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