Os números da densidade larvária do mosquito da dengue em São José dos Campos foram reduzidos drasticamente em abril, na segunda avaliação do ano. Comparado ao mesmo mês de 2019, a média do índice Breteau, que mede o nível de infestação em áreas delimitadas, baixou de 1,1 para 0,5.
É o melhor registro para o período desde 2016. No ano passado a Prefeitura não realizou a pesquisa por causa da pandemia de covid.
Outro resultado positivo é a melhora do índice em 25 das 42 áreas avaliadas em todas as regiões da cidade, tendo caído para 0 em 11 delas. Sete mantiveram os números anteriores, e em 10 a situação piorou. Para a amostragem, os agentes de combate a endemias vistoriaram mais de 16 mil imóveis durante 3 semanas.
Com o mapa dos locais com maior infestação do Aedes aegypti, a equipe do Centro de Controle de Zoonoses pode planejar as ações prioritárias de combate ao transmissor da dengue e de outras arboviroses, como zika e chikungunya.
Casos
Em contraponto ao baixo índice de infestação das larvas, os números da doença preocupam. Até quinta-feira (13) foram notificados 408 casos positivos de dengue. Comparado aos 359 do mesmo período do ano passado, houve um aumento de 13,64%.
Por isso é importante a população reforçar as medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito. A principal delas é eliminar os focos de água parada, como manter vasos de flores com areia, guardar garrafas com a boca para baixo, limpar constantemente as calhas, colocar o lixo em sacos fechados e nunca jogar qualquer objeto em terrenos baldios.
Além das campanhas de conscientização, a Prefeitura promove ações em locais com maior concentração de criadouros do inseto. Entre elas, estão os mutirões de coleta de materiais inservíveis, o bloqueio e nebulização dos pontos de maior surgimento de casos da doença.