Foi assinado, nesta quarta-feira (15), o convênio entre a Prefeitura de Jacareí e o Governo do Estado de São Paulo para a instalação do Bom Prato no município. O anúncio da vinda do restaurante popular para cidade havia sido feito em junho deste ano (clique aqui), com previsão de investimento de R$ 1 milhão pelo governo estadual.
A Organização da Sociedade Civil que será responsável pela administração do Bom Prato em Jacareí será a Associação Missão Sede Santos, que foi escolhida por meio de um Chamamento Público, realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Governo do Estado de São Paulo. A previsão é de que o restaurante comece a atender a população no primeiro trimestre de 2022.
“Trazer o Bom Prato para Jacareí é uma grande conquista para a cidade. Agradecemos a todos os envolvidos, pois muitas pessoas em situação de vulnerabilidade social terão a oportunidade de se alimentar dignamente por um preço acessível”, disse Juliana Dualibi, secretária de Assistência Social do município.
Local
A Secretaria de Governo e Planejamento de Jacareí está finalizando as negociações com um imóvel localizado próximo ao Mercado Municipal de Jacareí, para abrigar o Bom Prato. “Este é um programa essencial para garantir a segurança alimentar dos mais vulneráveis de nossa cidade”, destacou o secretário de Governo e Planejamento da cidade, Celso Florêncio.
Os recursos para gestão do Bom Prato serão subsidiados pelo pagamento dos usuários (R$ 1), e a diferença será dividida por igual entre o Governo do Estado e a Prefeitura.
Em Jacareí, os 13 vereadores se dispuseram a contribuir com o custeio do funcionamento do Bom Prato, no primeiro ano, com parte das emendas impositivas que são indicadas pelos parlamentares (R$ 1,2 milhão por ano, aproximadamente).
Sobre o Bom Prato
O programa Bom Prato celebrou 20 anos no último mês de dezembro, totalizando 59 unidades espalhadas em todo território paulista, com o objetivo de oferecer para a população de baixa renda refeições saudáveis e de alta qualidade. A nova unidade de Jacareí irá oferecer 1200 almoços e 300 cafés da manhã por dia à população em situação de vulnerabilidade social.
A alimentação, que custa apenas R$ 1, é balanceada com 1200 calorias, composta no almoço por arroz, feijão, salada, legumes, um tipo de carne, farinha de mandioca, pãozinho, suco e sobremesa (geralmente uma fruta da época).