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Data: 14/11/2024

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14/11/2024 02:18

Maio Roxo: mês é dedicado ao alerta para doenças inflamatórias intestinais

Neste mês é celebrada a campanha Maio Roxo com o objetivo de conscientizar a população sobre as doenças inflamatórias intestinais (DIIs).

Segundo o Ministério da Saúde, as enfermidades que mais afetam os órgãos intestinais são: doença de Crohn e Retocolite ulcerativa, responsáveis por 95% dos casos. No mundo, há uma tendência de aumento de novos casos das DIIs a cada ano, segundo a Dra. Fabiana Alves, Gastroenterologista da Vale Infusões.

De acordo coma a especialista, esse fato se dá por conta do estilo de vida da sociedade contemporânea, onde as pessoas tendem a optar por uma dieta rica em alimentos industrializados e ultra processados, com baixo consumo de alimentos in natura.

Para a Dra. Fabiana Alves, ter uma data, como o ‘Maio Roxo’ para alertar sobre as DIIs é de extrema importância, uma vez que “essas disfunções ainda são desconhecidas por grande parte da população”.

A doença de Crohn e a Retocolite ulcerativa são doenças multifatoriais que apresentam sintomas e tratamento similares guiados pela gravidade e localização das patologias. A Retocolite Ulcerativa é uma inflamação crônica restrita ao revestimento interno do intestino grosso, inicia pelo reto (parte final do intestino) e se estende de forma contínua por uma área que varia em cada paciente.

Já a doença de Crohn pode comprometer qualquer parte do trato gastrointestinal, que vai da boca ao ânus, de forma descontínua, ou seja, atinge áreas doentes intercaladas com áreas saudáveis e pode comprometer todas as camadas da parede do intestino. “A região que mais é atingida pela doença de Crohn é o final do intestino fino e o intestino grosso”, explica a Dra. Fabiana.

Maio roxo alerta para hábitos alimentares e fatores genéticos

Maio Roxo

Foco do Maio Roxo, as doenças inflamatórias intestinais não têm fatores definidos para desenvolvimento, que variam desde fatores genéticos, hábitos alimentares e alteração da flora bacteriana do intestino do paciente. Podem acometer desde crianças a idosos, com mais frequência em adultos jovens, na faixa entre 20 a 40 anos de idade.

Os principais sintomas são dores abdominais, diarreia (muitas vezes com sangue, muco ou pus), constipação, febre, perda de peso e fraqueza. Os pacientes também podem apresentar lesões no ânus, dores nas articulações, inflamações oculares, lesões na pele e alterações no fígado.

Por conta dos fatores de risco indefinidos, a especialista explica que não há como garantir ações específicas para a prevenção das doenças. No entanto, o tabagismo é um dos hábitos que está associado ao desenvolvimento e à piora dos sintomas da doença de Crohn e que deve ser evitado.

Os tratamentos medicamentosos da doença de Crohn e da Retocolite ulcerativa se baseiam em imunossupressores e imunobiológicos. Além dos remédios administrados por via oral, medidas comportamentais como um atendimento médico humanizado ao paciente, ter uma nutrição adequada, evitar anti-inflamatórios e manter hábitos de vida saudáveis são importantes”, complementa Dra. Fabiana.

Em São José dos Campos, a Vale Infusões por meio do Projeto Cuide-se valoriza uma visão global do ser humano, priorizando o atendimento humanizado e “enxergando” o paciente além da doença que ele apresenta.

Destinado aos pacientes portadores de doenças inflamatórias e que necessitam de infusão ou aplicação de medicamento na clínica em seu tratamento contínuo, o Projeto Institucional e Multidisciplinar “Cuide-se” oferece acompanhamento com Nutricionista, Fisioterapeuta e Psicólogo, com objetivo de auxiliar na busca da qualidade de vida, mediante esse quadro clínico.

Tratamento Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa

Os tratamentos medicamentosos da doença de Crohn e da Retocolite ulcerativa se baseiam em imunossupressores e imunobiológicos.

Além dos remédios administrados por via oral, medidas comportamentais como ter uma nutrição adequada, evitar anti-inflamatórios e manter hábitos de vida saudáveis são importantes.

As doenças inflamatórias intestinais não têm cura, mas é possível, na maioria dos casos, ter o controle dos sintomas e prevenir novas crises. Portanto, em caso de suspeita, é fundamental que o paciente procure atendimento médico imediato para realizar o diagnóstico de forma precoce.

Foto: Divulgação/ Maio Roxo

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