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O jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira faleceu nesta quinta-feira, 3, aos 97 anos, em Petrópolis (RJ), onde estava internado para tratamento de pneumonia. Natural de Taubaté, São Paulo, ele vivia com sua terceira esposa, Fátima Sampaio, e deixa os filhos, Roger e Rodrigo, com quem teve uma relação complicada devido a desavenças familiares.
Cid enfrentava problemas de saúde, incluindo insuficiência renal, o que o levou a mudar seu estilo de vida e residência. Ele abandonou sua mansão em Itaipava, Rio de Janeiro, para se mudar com a esposa para uma cobertura triplex no centro da cidade.
Reconhecido por sua voz grave e marcante, Cid começou sua carreira na rádio Difusora de Taubaté aos 15 anos, inicialmente como contador. Sua voz distinta logo o levou a ser locutor, e ele nunca mais deixou a profissão. Após obter o diploma de contador, ingressou na rádio Bandeirantes em 1947, onde se destacou em várias atrações, incluindo um papel como locutor oficial do político Ademar de Barros nas eleições estaduais de São Paulo.
Com uma carreira marcada pela narração, Cid passou por rádios como Mayrink Veiga e TV Excelsior. Em 1969, ele se tornou âncora do Jornal Nacional, da TV Globo, cargo que ocupou até 1996. Durante seus 26 anos no telejornal, Cid proferiu seu icônico “boa noite” aproximadamente oito mil vezes, tornando-se uma figura emblemática da televisão brasileira.