O São Paulo surpreendeu a torcida ao oficializar a venda dos naming rights do Morumbi para a Mondelēz, renomeando o icônico estádio para “MorumBis“.
O acordo milionário, que injetará R$ 75 milhões nos cofres do clube ao longo de três temporadas, gerou uma onda de opiniões divergentes entre os torcedores tricolores.
A mudança, que será efetivada a partir de janeiro, vai além de um simples acréscimo de um “S” ao nome, representando não apenas uma alteração na identidade do estádio, mas também uma nova fonte de receitas para o São Paulo.
Com uma média anual de R$ 25 milhões, o contrato de três anos supera os valores pagos por Allianz e Hypera Pharma nas arenas de Palmeiras e Corinthians, respectivamente.
A reeleição de Julio Casares
A proposta da Mondelēz, empresa do ramo alimentício, é explorar as possibilidades de ativação dentro e fora do Morumbi, utilizando o espaço como plataforma para suas estratégias de marketing.
O vice-presidente de marketing da Mondelēz no Brasil, Álvaro Garcia, ressaltou que o batismo do estádio é apenas o ponto inicial de uma série de ações planejadas.
Alguns torcedores enxergam na parceria uma oportunidade de fortalecer a saúde financeira do São Paulo, enquanto outros expressam preocupações sobre a perda da tradição associada ao nome Morumbi.
A decisão de renomear o estádio por um período de três anos coincide com o novo mandato do presidente Julio Casares, reeleito em dezembro.
Eduardo Toni, diretor de marketing do São Paulo, destacou a sacada inteligente do nome “MorumBis” e ressaltou que o estádio, além de ser um dos mais importantes do mundo, oferece várias possibilidades de parceria.