O pedágio na Dutra deixará de ser pago por motociclistas em toda a extensão da rodovia. As tarifas deixarão de serem cobradas a partir do dia 1º de março. O último dia de cobranças para a classe de veículo será o dia 28 de fevereiro, domingo, dia em que se encerra o atual contrato de concessão da CCR Nova Dutra.
De acordo com o novo contrado de concessão, estarão isentos de pedágio não só as motocicletas, bem como motonetas, triciclos e bicicletas moto, as ambulâncias, os veículos oficiais, próprios ou contratados de prestadores de serviço, da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, seus respectivos órgãos, departamentos, autarquias ou fundações públicas, bem como os veículos de Corpo Diplomático.
Segundo estimativa da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), em média, o impacto de isenção de pagamento de pedágio por motocicletas seja da ordem de 5% na receita de um projeto de concessão de rodovia.
Deste modo, com a isenção dos motociclistas e dos outros veículos citados, o valor economizado por esses condutores acaba sendo repassado aos demais usuários da via, principalmente os carros e os caminhões.
Pedágio pago pelos motociclistas na Dutra atualmente:
SENTIDO RIO
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SENTIDO SÃO PAULO
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Detalhes do novo contrato de concessão da Dutra
A CCR Nova Dutra, concessionária que administra a rodovia Presidente Dutra, deve anunciar novidades após firmar novo contrato de concessão. A expectativa é de que haja investimento de R$15 bilhões de reais em toda extensão da Dutra, distribuídos em 30 anos de concessão, conforme o novo acordo. Existe a expectativa da criação de descontos progressivos para os motoristas que trafegam pela Dutra frequentemente. O novo contrato entrará em vigor em março de 2022.
Oferecendo 15,31% de desconto na tarifa básica do pedágio, e um valor de outorga de R$ 1,77 bilhão pela administração do projeto, a CCR Nova Dutra conseguiu firmar o novo contrato. O grupo já administra a Dutra, uma das principais rodovias do país, há mais de 25 anos, na qual venceu a licitação em 1995. O contrato chegaria ao seu fim no ano passado, mas com a pandemia, houve o aditivo de mais um ano. Com o acordo estendido, a diretoria de gestão já idealiza novas obras para início no ano que vem.
Por meio de uma nova SPE (Sociedade de Propósito Específico), o Grupo CCR iniciará a gestão da Via Dutra e da rodovia Rio-Santos, trecho entre Rio de Janeiro e Ubatuba. “Serão quase R$ 15 bilhões de investimentos em novas pistas marginais, terceiras e quartas faixas, novo trecho de subida e descida da Serra das Araras (RJ) até Ubatuba” disse a diretora da CCR NovaDutra. As obras poderão facilitar o grande fluxo de veículos que transitam diariamente por essas estradas. Além da criação de faixas extras, a melhoria constante do asfalto, também é um fator importante na manutenção da Dutra.
Outra medida que deve agradar os motoristas é o programa de descontos progressivos. A ideia é garantir custos mais baixos para aqueles que trafegam frequentemente pela Dutra. A princípio, os veículos deverão utilizar TAGS, que, ao registrar a passagem do automóvel em questão fará a leitura da quantidade de vezes na qual ele trafega pela via. De acordo com os números analisados num banco de dados, o desconto progressivo nas tarifas poderá ser concedido.
Fotos: Divulgação.
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