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Data: 23/11/2024

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23/11/2024 17:34

Pinda utiliza inseticida de última geração e substitui fumacê contra a dengue

Foto: PMP

O grande número de casos da doença na cidade está mobilizando todos os esforços da Prefeitura, como mutirões de limpeza, reorganização no atendimento nas unidades de urgência e emergência, nebulização casa a casa e nebulização com um novo inseticida, indicado e aprovado pelo Ministério da Saúde.

Contudo, a participação da população ainda é a principal arma contra os mosquitos. “Eliminando os criadouros, não temos mosquito e não temos doença”, enfatizou o diretor do Departamento de Proteção aos Riscos e Agravos à Saúde, André Marcos Pereira.

Ele explicou como é a rotina de serviços dos Agentes de Controle de Vetores na luta contra a dengue, lembrando o primeiro passo: a limpeza. “Estamos realizando uma força-tarefa em Moreira César, onde o número de casos é muito maior que nas outras regiões da cidade. Para isso, a Subprefeitura é nossa grande parceira, realizando primeiro o mutirão de limpeza nas ruas. Nesse mutirão, os moradores que foram avisados previamente pelo carro de som da Prefeitura, colocam entulho e recicláveis de seus quintais nas ruas e a equipe da Subprefeitura passa recolhendo. Após a limpeza é que a equipe de Controle de Vetores pode atuar. Nossos agentes vão de casa em casa para realizar os bloqueios dos criadouros, que é a retirada de todos os criadouros e aplicação de larvicida nos ralos e lugares que possam acumular água ou larvas de mosquito”, explicou.

Ele continuou dizendo que nessa fase é crucial a participação dos munícipes, colaborando em colocar na rua de casa os entulhos e abrindo seus quintais para a entrada dos agentes de Controle de Vetores, devidamente identificados, para que eles possam realizar seu serviço. E, claro, cuidando de seus quintais para que não surjam novos criadouros. Depois disso é que vem o carro da nebulização.

Substituição do Fumacê por método eficaz
“Antigamente, existia o fumacê, que era feito com óleo mineral e inseticidas da classe dos Piretroides, os quais o Aedes aegypti, assim como outros mosquitos, já criaram resistência. Então ele se torna ineficaz, por isso proibido pelo Ministério da Saúde”, explicou o responsável pelos agentes de Controle de Vetores, Ricardo da Costa Manso.

Mas a Prefeitura continuou procurando uma maneira de substituir o fumacê, já que ele não tem mais eficácia. Por isso, agora a Prefeitura de Pindamonhangaba se atualizou e adquiriu um equipamento chamado Alexo, que é um atomizador veicular. “Esse é um dos melhores equipamentos que existem, um atomizador veicular com capacidade muito boa, um motor muito potente, um jato de produto vai até 50 metros, então a gente passa da rua a pelo menos 20 metros tentando criar um turbilhão de atomização de inseticida no interior das casas ou na parte externa também, aonde os mosquitos adultos que possam estar voando, sejam alcançados por essas gotículas”, explicou Ricardo Manso.

“O Ministério da Saúde ainda nos informou que esse novo produto, que é o Cielo, é um produto importado e o Aedes aegypti tem uma resistência bem menor, além de ser fornecido pelo Ministério da Saúde. Aqui em São Paulo quem nos repassa o material é a SUCEM. O nosso equipamento foi calibrado e atomizado pela SUCEM e pela empresa que fornece o inseticida. Estamos treinando toda a equipe e, em caso de chuva e ventania não é possível a aplicação dessa nebulização, mas fora isso, estamos fazendo o máximo possível para realizar um bom trabalho, com equipes nas ruas de segunda a sábado, para fazer com que essa transmissão diminua”, concluiu o responsável pelos agentes de Controle de Vetores.

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