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Na noite desta quinta-feira (21), a Polícia Federal prendeu Robinho, ex-jogador de futebol, em Santos, litoral de São Paulo.
O mandado de prisão foi emitido pela Justiça Federal de Santos após o Supremo Tribunal Federal (STF) negar o último recurso de sua defesa.
Robinho deve cumprir no Brasil a pena de nove anos de prisão por estupro coletivo, sentenciada pela justiça italiana em 2017.
Ele foi condenado por estuprar uma mulher em uma boate em Milão, juntamente com outros homens, em 2013.
Após esgotarem-se todas as possibilidades de recurso na Justiça italiana, ele estava no Brasil quando ocorreu sua prisão.
Como a legislação brasileira não permite a extradição de cidadãos do país, o governo italiano solicitou que Robinho cumprisse a pena no Brasil.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou o pedido por nove votos a dois e determinou o início imediato do cumprimento da pena em regime fechado.
A defesa de Robinho recorreu da decisão no STF, mas o recurso foi negado pelo ministro Luiz Fux.
O advogado José Eduardo Rangel de Alckmin, responsável pela defesa de Robinho, pediu que o Brasil julgue o crime cometido na Europa em vez do cumprimento da pena determinada pela Justiça italiana, argumentando que isso não significaria impunidade, mas sim que ele teria direito a responder na Justiça brasileira pelos atos imputados.