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As represas de Paraibuna e Jaguari, que fazem parte da bacia paulista do rio Paraíba do Sul, alcançaram quase o nível máximo de capacidade de armazenamento nesta semana.
Dados do Comitê de Integração da Bacia Hidrogáfica do rio Paraíba do Sul (Ceivap) e da Agência Nacional de Águas, a represa de Jaguari atingiu 99,5% de sua capacidade e a represa de Paraibuna, 97,6%. O nível da Represa de Santa Branca também é positivo, de 82,54%.
Segundo o Comitê das Bacias Hidrográficas do Rio Paraíba do Sul (CBH-PS), isso se dá por conta das chuvas intensas na região e pelo trabalho realizado pelos Comitê, com elaboração de projetos para restauração e manutenção da quantidade e qualidade da água disponível na região.
Em 2023, foram mais de R$30 milhões em investimento na bacia paulista pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos. Isso envolve medidas para recuperar os corpos d’água, além de adotar práticas de gestão sustentável para garantir que esses recursos permaneçam em níveis saudáveis a longo prazo.
Com a cheia das represas, a tulipa de 19 metros de altura de Paraibuna, utilizada para escoar a água do local quando atinge sua capacidade máxima, ficou praticamente coberta pela água. Atualmente, o nível está 40% mais alto do que no ano passado.
A ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico) destaca que as construções como a tulipa têm a capacidade de escoar chuvas intensas de forma segura, evitando o transbordamento da represa e reduzindo o risco de rompimento da estrutura.
As represas desempenham um papel importante no abastecimento de água, na geração de energia hidrelétrica e na regulação dos fluxos de água.