O atacante Robinho foi condenado a cumprir nove anos de prisão pela Justiça Italiana. O caso já corre na Itália há anos e hoje, quarta-feira (19), a Corte de Cassação de Roma, órgão semelhante ao Supremo Tribunal Federal aqui no Brasil, emitiu parecer final sobre o processo. Robinho e seu amigo Ricardo Falco foram penalizados pelo estupro de uma mulher albanesa.
O crime aconteceu no dia 22 de janeiro de 2013, na boate Sio Café, em Milão, na Itália. Uma mulher, na época com 23 anos, estava embriagada e inconsciente na festa, quando foi abusada sexualmente por Robinho, Falco e outros quatro brasileiros dentro de um camarim.
Apenas o jogador e o amigo Rodrigo Falco foram acusados e condenados.
Com 37 anos, Robinho vive atualmente no Brasil e sem clube. Em 2020, o jogador teve seu contrato suspenso pelo Santos após o site GloboEsporte.com publicar uma reportagem sobre o caso da violência sexual.
O site teve acesso a interceptações telefônicas do atacante, em que ele dizia que “a mulher estava bêbada”, ao se referir sobre o episódio com a albanesa.
Mesmo já condenados em todas as instâncias, é improvável que Robinho e Ricardo Falco sejam detidos e cumpram a pena imposta pela Justiça italiana. Como a constituição brasileira proíbe a extradição de brasileiros, caberia à Justiça italiana solicitar o cumprimento da pena no país. Esse processo, no entanto, não tem prazo para ocorrer.
Os dois podem ser presos caso realizem viagens ao exterior, desde que a Itália faça um pedido internacional de prisão.
Carreira de Robinho
Robinho surgiu no futebol em 2002, aos 18 anos, quando foi campeão brasileiro pelo Santos.
Ele também vestiu a camisa da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2010 e teve passagens por grandes times da Europa, como o Milan (Itália), Real Madrid (Espanha) e Manchester City (Inglaterra).
No Brasil, além de ter passado pelo Santos em três oportunidades, também defendeu o Atlético Mineiro.
Foto: Matteo Bazzi / EFE
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