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Santa Branca passou a disponibilizar absorventes íntimos em escolas da rede pública após a Promotoria de Justiça de Santa Branca instaurar um PAA (Procedimento Administrativo de Acompanhamento) para verificar políticas públicas destinadas a combater a pobreza menstrual no município. A informação foi dada pela Secretaria Municipal de Educação em ofício endereçado no dia 24 de fevereiro ao promotor Luis Claudio Florenzano Vidal Gonçalves.
No PAA, iniciado em outubro de 2021, Gonçalves apontou, entre outros aspectos, que o alto custo dos absorventes representa obstáculo para as famílias de baixa renda, fazendo com que alunas não tenham uma vida normal durante o período menstrual e aumentando ainda mais o índice de evasão escolar.
O promotor citou ainda estimativas segundo as quais uma em cada quatro meninas no Brasil faltam às aulas por não possuírem absorventes.
