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Um homem de 44 anos, paciente SUS (Sistema Único de Saúde), foi o primeiro a ser submetido a uma cirurgia cardíaca de alta complexidade com técnica minimamente invasiva, na Santa Casa de Lorena. O procedimento de revascularização do miocárdio é mais uma alternativa para o tratamento de doenças cardiovasculares graves.
Para realizar a cirurgia foi feito um pequeno corte, entre 5 e 10 centímetros, abaixo da mama, técnica que requer menos tempo de internação, menor reação inflamatória e risco de infecção, contribuindo assim para uma recuperação mais rápida do paciente.
Com duração de cinco horas, o procedimento foi comandado pelo cirurgião cardiovascular Ailton Carvalho, acompanhado pelo cirurgião vascular Wanderbilt Barros, e pelo cirurgião cardiovascular Wilson Oliveira.
“Nesse procedimento não houve abertura mediana do esterno (abertura de cerca de vinte centímetros entre as mamas, serrando o osso esterno do tórax do paciente). Nós fizemos o procedimento com o coração batendo, não precisou parar o coração para realizar esse tipo de anastomose”, explicou Carvalho.
Anastomose da coronária é um tratamento para pacientes com estreitamentos ou “bloqueios” importantes das artérias que nutrem o coração. O procedimento minimamente invasivo é recomendado apenas para grupos selecionados de pacientes.
Em agosto de 2021, a Santa Casa realizou sua primeira cirurgia cardíaca convencional. “O êxito desse procedimento demonstra o compromisso da Santa Casa de Lorena em fornecer os mais altos padrões de cuidados de saúde cardíaca a todos que procuram nossos serviços, seja nos setores SUS ou nas áreas particulares e convênios, em uma busca constante por melhorias, tanto em instalações quanto no desenvolvimento de equipes, porque a experiência do paciente é o que importa à Santa Casa de Lorena”, afirmou o superintendente do hospital, Dario Costa.
A equipe da Santa Casa também está apta a fazer as trocas de válvula mitral, as trocas de válvula aórtica, as cardiopatias congênitas, todas através da cirurgia minimamente invasiva. Em breve, o setor de hemodinâmica contará com um equipamento de última geração, o Azurion 7 C20, uma tecnologia de grandes centros doada pela Valgroup.