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Data: 22/11/2024

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22/11/2024 21:49

São José vai ganhar o Parque Municipal do Cerrado na região sul

São José dos Campos vai ganhar em breve com uma nova Unidade de Conservação de Proteção Integral, o Parque Municipal do Cerrado, na região sul da cidade. Entre os objetivos do parque está a proteção da riqueza da fauna e flora do Bioma Cerrado, assim como conservar as águas.

O Parque Municipal do Cerrado de São José do Campos surge com 30 hectares de Cerrado, distribuídos entre Floresta/Cerradão (80%), Cerrado típico (19%) e Campo (1%), contemplando espécies exclusiva do Cerrado da RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira). Outras negociações estão em andamento para ampliar a área protegida.

A criação do novo Parques Municipal atende, ainda, o disposto no Plano Diretor (Lei 612/18) e o Plano Municipal da Mata Atlântica e Cerrado, reforçando o compromisso com a conservação deste Bioma e com a construção de uma cidade cada vez mais alinhada com os ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável).

Documentos como decreto, edital de convocação, relatório técnico, memorial descritivo de imagens e tabela do parque podem ser conferidos no site da Prefeitura.

Dúvidas, contribuições e outros esclarecimentos devem ser encaminhadas para o e-mail parquecerrado@sjc.sp.gov.br.

Parque Municipal

Representação do Parque Municipal

Com a criação de mais esse Parques Municipal, São José dos Campos, passa a contar com unidades de conservação de proteção integral representativas dos principais biomas existentes no município.

São elas o Parque Natural Municipal Augusto Ruschi na Mata Atlântica, o Parque do Banhado na Várzea do rio Paraíba do Sul e, agora, o Parque Municipal de Proteção Integral para o Cerrado.

Biomas

São José dos Campos está distribuído em dois biomas: a Mata Atlântica e o Cerrado.

Ambos são áreas com diversidade ecológica alta e em risco de extinção, devido à perda de território pela ocupação humana.

Parque Municipal

Audiências públicas

Nos dias 30 novembro e 1º de dezembro, às 19h, serão realizadas audiências públicas com órgãos ambientais, entidades públicas federais, estaduais e municipais, ONGs (Organizações Não-Governamentais), representantes dos setores empresariais, associações comunitárias e o público em geral.

O objetivo é realizar consulta pública sobre a proposta de criação do Parques Municipal de Proteção Integral denominada de Parque Municipal do Cerrado no município.

Dia 30 de novembro

Horário: 19h

Local: EMEF Dom Pedro de Alcântara – CAIC

Avenida Adílson José da Cruz, 7581 – Conjunto Residencial Dom Pedro 1º

Endereço eletrônico para acompanhamento virtual

– 1º link – 19hs às 20hs – meet.google.com/fwu-uktg-mvd

– 2º link – 20hs às 21hs – meet.google.com/etu-rpre-ixn

– 3º link – 21hs às 22hs – meet.google.com/wgq-mtxz-qhs

Parque Municipal

Dia 1º de dezembro

Horário: 19h

Local: Casa do Idoso Centro (rua Euclídes Miragaia, 508, centro)

Endereço eletrônico para acompanhamento virtual:

– 1º link – 19hs às 20hs – meet.google.com/exn-gzcm-oeb

– 2º link – 20hs às 21hs – meet.google.com/zzi-nahm-gru

– 3º link – 21hs às 22hs – meet.google.com/xjx-ykdj-zjx

Parque Municipal

Parque Municipal: Benefícios  para a sociedade

O papel essencial do Parques Municipal ou Unidades de Conservação (UCs) municipais para a proteção da biodiversidade vem sendo desvendado, mas é essencial também entender a contribuição dessa rede de proteção local para o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da sua população. Somente na Mata Atlântica são mais de 900 UCs municipais distribuídas por 428 cidades, como evidenciou levantamento conduzido pela Fundação SOS Mata Atlântica. Esse conjunto de municípios abrange uma população de cerca de 72 milhões de pessoas, nas zonas rural e urbana, ou seja, um contingente grande de habitantes demandando recursos e serviços de qualidade.

Mesmo diante de enormes desafios políticos, técnicos e financeiros, à medida em que se conhece essa rede de proteção local, nota-se que as UCs municipais individualmente, ou através de mosaicos e como parte da infraestrutura verde dos municípios, podem proporcionar oportunidades e múltiplos serviços à sociedade como o abastecimento de água; a conexão com a natureza; o bem-estar e a melhoria da saúde física e mental das pessoas; a restauração ambiental e revitalização dos espaços urbanos; e o enfrentamento das mudanças do clima.

Com mais da metade da população mundial residindo nos centros urbanos, a relação entre cidadão, urbanização e natureza tem crescido em importância, e vem sendo estudada e incorporada no planejamento territorial e ambiental. O Brasil e especialmente muitas regiões da Mata Atlântica possuem altas taxas de urbanização. Isso é particularmente interessante, pois a maioria das UCs municipais do bioma está localizada em ambientes urbanos e periurbanos, sendo preciso, portanto, um novo olhar sobre essas áreas. As UCs municipais representam uma excelente oportunidade de contemplação, lazer e recreação em contato com a natureza, além de serem palco para atividades de educação ambiental e para aproximar sociedade e natureza.

A contribuição das UCs municipais por meio da visitação também pode ser observada na proteção de ambientes costeiros e marinhos, como praias, matas de restinga e até mesmo recifes coralinos. A maioria dos exemplos são encontradas em áreas de fácil acesso e próximas aos centros urbanos, mas ainda assim oferecem uma paisagem mais conservada e os benefícios do contato com a natureza.

Parque Municipal

“O contato com a natureza pode provocar, por exemplo, a diminuição do estresse, menor incidência de doenças respiratórias e do coração, melhoria do déficit de atenção em crianças e maior coesão social”.

O acesso a infraestrutura verde do território, ou seja, Parques Municipal ou UCs e outras áreas verdes, vem sendo relacionado ao aumento da percepção da qualidade de vida e da saúde física e mental das pessoas. Nas últimas décadas, vários estudos foram realizados em diferentes países e apontam, com evidências científicas, que a interação com a paisagem natural está intimamente relacionada ao bem-estar humano e a melhora de indicadores de saúde da população. O contato com a natureza pode provocar, por exemplo, a diminuição do estresse, menor incidência de doenças respiratórias e do coração, melhoria do déficit de atenção em crianças e maior coesão social.

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