O Simulado de Evacuação de Área de Risco, que será realizado neste sábado (28), na Vila Sahy, deve reunir cerca de 350 pessoas entre equipes que participarão diretamente do resgate das ‘vítimas’ nas áreas quentes e os que receberão os moradores no abrigo montado na Escola Municipal Henrique Tavares de Jesus, que fica em Barra do Sahy. O treinamento serve para que as equipes estejam cada vez mais preparadas para o caso de emergência envolvendo ocorrências de escorregamento ou deslizamento de terra e alagamentos.
Participam equipes da Defesa Civil Municipal e Estadual, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Departamento de Trânsito, Polícia Municipal, Secretarias de Segurança Urbana (SEGUR), Desenvolvimento Econômico e Social (SEDES), Habitação e Regularização Fundiária (SEHAB), da Pessoa com Deficiência e do Idoso (SEPEDI), Turismo (SETUR), Educação (SEDUC), Esportes (SEESP), Planejamento (SEPLAN), Meio Ambiente (SEMAM), Saúde SESAU), Fundo Social, além do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e helicóptero Águia, Polícia Rodoviária e Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
A comunidade da Vila Sahy foi a mais atingida pela catástrofe de 19 de fevereiro, que deixou 64 mortos no município. As ações de evacuação começam às 9h com o aviso de ‘escorregamento de terra’ e a retirada dos moradores para o Ponto de Encontro na Praça dos Estudantes. Foram colocados adesivos nas ruas e vielas indicando as rotas de fuga, locais de bueiros, riscos de deslizamento e alagamento. Diferente dos simulados realizados em Toque-Toque Pequeno e no Itatinga, na Vila Sahy, a coordenação atendeu a reivindicação da comunidade, por isso não haverá acionamento de buzina, carro de som e ‘vítimas’ maquiadas, uma vez que ainda há crianças e adultos que sofrem o trauma, mas que estão sendo superados.
As equipes farão o atendimento de cinco ‘vitimas’ sendo uma vermelha, a ser levada pelo helicóptero Águia para o Hospital de Clínicas de São Sebastião – Costa Sul (HCSS-CS), duas classificadas como amarela, que seguem de viatura para a unidade hospitalar e duas verdes, sem maiores gravidades que vão para o abrigo. No abrigo, será feito o cadastramento dos moradores, haverá dormitórios, equipes de saúde, social, e ainda recreação para as crianças e espaço pet. “Essas ações servem para trabalharmos nosso tempo/resposta nas ocorrências, corrigir possíveis falhas para uma ocorrência real”, explica Wagner Barroso, coordenador da Defesa Civil de São Sebastião.