Foto: Divulgação/PMSJC
A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) do estado de São Paulo alcançou um índice inédito de 97,99% durante a campanha de vacinação contra a Brucelose no primeiro semestre. Essa marca é a mais alta desde 2002, ano em que a vacinação obrigatória contra a doença foi iniciada.
De acordo com Rodrigo Ferreira, médico-veterinário e gerente do Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PECEBT), o alto número de vacinação se deve principalmente à atuação das regionais em relação aos produtores inadimplentes. Além disso, essa marca é importante para que o estado de São Paulo se aproxime o mais rápido possível da fase de erradicação da doença, que afeta bovinos e bubalinos.
Luiz Henrique Barrochelo, médico-veterinário e coordenador da CDA, comemora o empenho de todo o setor produtivo na vacinação de seus rebanhos, além do trabalho das 40 regionais da CDA. Durante a campanha, todas as fêmeas bovinas e bubalinas com idade entre três e oito meses deveriam receber a dose do imunizante.
Segundo o Sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (GEDAVE), das 483.027 bovinas indicadas para receber a vacina, foram imunizadas 473.420. No caso das 2.661 bubalinas existentes no estado, 2.527 foram vacinadas, conforme relatório do sistema.
Para os produtores que não vacinaram seus rebanhos, será aplicado um auto de infração no valor de 5 UFESP (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo), que em 2023 corresponde a R$ 34,26, por fêmea não vacinada.
Fonte: Canal Rural