Auxílio Brasil: Governo quer lançar benefício de 400 reais, a treze dias do fim do auxílio emergencial, o governo pretende anunciar o lançamento do Auxílio Brasil com regras que devem começar a valer a partir de novembro. A intenção é pagar um benefício médio a cerca de 17 milhões de brasileiros.
Parte desse valor será pago fora da regra do teto de gastos, que limita o crescimento da despesa pública. O valor médio do benefício que irá substituir o programa Bolsa Família é estimado em R$ 300.
Cerca de R$ 100 devem ser pagos em parcelas adicionais extrateto em caráter temporário, até o ano que vem, diante da alta da inflação e do preço dos alimentos.
A solução foi construída por sugestão da equipe econômica diante da pressão de integrantes da ala política do governo por uma nova prorrogação do auxílio emergencial, pago a cerca de 35 milhões de brasileiros.
Isso porque o impacto fiscal é considerado menor e de maior controle pela equipe do ministro Paulo Guedes, sem desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal. Pelo desenho que será anunciado, os beneficiários do pagamento emergencial que não se encaixam nas regras do Auxílio Brasil, cerca de 18 milhões de brasileiros, ficarão sem qualquer auxílio a partir do mês que vem.
A definição foi feita em uma reunião no Palácio da Alvorada com o presidente da República e ministros, como João Roma, da Cidadania, Paulo Guedes, da Economia, além de Ciro Nogueira, da Casa Civil, e Flávia Arruda, da Secretaria de Governo.
O governo dá como resolvida a fonte de financiamento do programa para os dois meses finais do ano, além do espaço fiscal, com a elevação da alíquota do IOF e a reserva orçamentária do Bolsa Família durante a vigência do pagamento emergencial.
Mas, ainda busca uma fonte de compensação dentro do orçamento para financiar os pagamentos a partir de 2022, já que a reforma do Imposto de Renda não deve ser aprovada pelo Senado.
Preço médio do gás de cozinha supera R$ 100. Gasolina sobe 3,3%
O preço médio do gás de cozinha ultrapassou pela primeira vez os R$ 100 na semana passada, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), sendo encontrado em algumas localidades a R$ 135 na semana de 10 a 16 de outubro, como em Sinop, no estado do Mato Grosso. Na média, o preço foi de R$ 100,44.
O aumento reflete o reajuste da Petrobras realizado em 9 de outubro para o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), da ordem de 7,2%, mesmo índice de reajuste para a gasolina no mesmo período.
Na semana anterior, a estatal já havia anunciado de 9% para o óleo diesel, seguindo a alta do petróleo no mercado internacional.
O preço médio do botijão de 13 quilos foi encontrado a R$ 105,40 na região Centro-Oeste, R$ 106,10 na região Norte e R$ 103,67 na região Sul. No Sudeste, o preço médio do produto ficou em R$ 98,86 e, no Nordeste, em R$ 98,34.
A gasolina também avançou, após o aumento anunciado pela Petrobras, com o preço médio do litro pulando de R$ 6,117 para R$ 6,321 de uma semana para outra, alta de 3,3%.
O preço mais alto da gasolina continua sendo registrado em Bagé, no Rio Grande do Sul, a R$ 7,499 o litro, e o mais baixo foi encontrado a R$ 5,299 em Cotia, São Paulo.
Já o preço do diesel se manteve praticamente estável na semana passada, com o preço médio subindo 0,3% em relação ao da semana anterior, para R$ 4,976 o litro.
Preço médio do etanol subiu em 18 estados
A ANP também informou nesta terça-feira os preços médios do etanol hidratado subiram em 18 estados e no Distrito Federal na semana entre 10 e 16 de outubro. Em outros 8 estados, os preços recuaram.
Nos postos pesquisados pela agência em todo o país, o preço médio do etanol subiu 0,92% na semana em relação à anterior, de R$ 4,775 para R$ 4,819 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país subiu 3,57%. O estado com maior alta no período foi Roraima, onde o litro subiu 6,38% no mês.
Já na apuração semanal, a maior alta de preço também foi observada em Roraima, com avanço de 3,11%, para R$ 5,635 o litro.
Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 4,627 o litro, alta de 1,38% ante a semana anterior.
O menor preço médio estadual, de R$ 4,592, foi registrado em Mato Grosso. Já o maior preço médio estadual foi registrado no Rio Grande do Sul, de R$ 6,277 o litro.