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Data: 22/11/2024

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22/11/2024 17:09

Golpe do cartão de crédito, repórter agredido em Aparecida e o caso dos falsos policiais civís

Golpe do cartão de crédito continua fazendo vítimas na região. O feriadão fez com que os criminosos migrassem para o litoral norte neste último final de semana. A Polícia Militar deteve cinco suspeitos de aplicarem golpes com cartões de crédito na rua Sebastião Romão Cesar, em São Sebastião, por volta das 2h10 de segunda-feira (11). Com os envolvidos, foram apreendidos 32 cartões, seis máquinas de cartão, além de quatro celulares.

Policiais militares, em patrulhamento, receberam uma denúncia que cinco homens estariam aplicando golpes com cartões bancários no bairro Maresias. Rapidamente, eles localizaram dois deles, sendo que os outros três tentaram fugir, mas também foram detidos.

Eles confessaram o crime e disseram que estavam em dois veículos, sendo um Sportage e um HB20 estacionados próximo dali. Com eles, foram encontradas seis máquinas para efetuarem as transações e quatro celulares. Já nos carros estavam os 32 cartões.

Todo material foi apreendido para investigação, sendo necessário nesse momento maiores informações sobre as possíveis movimentações financeiras realizadas. O caso foi registrado como localização e apreensão de objetos no 2º DP do município.

Repórter agredido em Aparecida

Na última terça-feira (12), Leandro Matozo, repórter cinematográfico da GloboNews, foi agredido por um apoiador de Jair Bolsonaro. Tudo aconteceu durante a visita do presidente ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida. 

“No final da tarde, nossa equipe decidiu gravar na parte externa da igreja, quando fomos surpreendidos por um apoiador do presidente Bolsonaro. Ele nos abordou com xingamentos contra a TV e não parou. Em um determinado momento, disse: ‘Se pudesse, mataria vocês’. Após essa ameaça, meu parceiro Victor Ferreira gritou para os policiais que estavam próximos. O agressor continuou me insultando e, em seguida, deu uma cabeçada no meu rosto. Meu nariz sangrou muito na hora”, contou Leandro Matozo em suas redes sociais. 

“A liberdade de imprensa é essencial para o progresso desse país. Não vão nos calar!”, publicou o repórter cinematográfico da Globo. Matozo ainda revelou que “as medidas judiciais já estão em andamento”.

Victor Ferreira, que estava com Leandro durante a cobertura, disse que a agressão foi registrada na polícia. “Registramos uma ocorrência na PM, que não quis conduzir o agressor para a delegacia para não ‘prender a viatura’ no DP, alegando uma tal resolução 150. O agressor foi liberado antes mesmo que nós e ainda pegou carona no carro da PM para voltar ao Santuário”, disse Victor Ferreira. 

Em um comunicado divulgado nas redes sociais, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo nomeou a atitude do apoiador de Jair Bolsonaro como um “ato covarde”. 

“A agressão é um ato de ataque à liberdade de imprensa. Atinge a ponta mais exposta nesse processo, que é o profissional da comunicação. Um trabalhador que, no Dia das Crianças, deixou seu filho em casa para trabalhar e é agredido de maneira covarde”, dizia um trecho do comunicado. 

golpe

Golpe dos falsos policiais civis

Mais um golpe ameaça o sossego dos comerciantes de São José dos Campos. Criminosos que se vestiram como policiais civis para aplicar um golpe e roubar uma padaria na manhã desta quarta-feira (13), na zona sul de São José dos Campos estão sendo procurados pela Polícia Civil.

Em imagens de uma câmera de monitoramento é possível ver a chegada de três homens, falsos policiais civis. Eles informaram que estariam fazendo uma investigação no local.

A informação é que os criminosos conseguiram roubar o cofre da padaria, mas o valor levado não foi informado.

A padaria foi procurada mas não quis comentar o caso. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) também foi procurada e aguarda o retorno até a publicação da reportagem.

Em julho, usando o mesmo esquema de se passarem por policiais civis para aplicar o golpe, criminosos conseguiram levar R$ 500 mil de uma empresária de São José dos Campos. Para convencê-la, eles disseram que ela estava sendo alvo de uma investigação por lavagem de dinheiro.

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