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Massas Italianas: Conheça 3 lugares para comer uma boa na região

Massas Italianas: Conheça 3 lugares para comer uma boa na região. O Vale é uma região conhecida pela gastronomia de qualidade e variedade de restaurantes. As cantinas italianas principalmente, afinal de contas comer uma boa massa é parte da cultura dos imigrantes que estão no Vale do Paraíba. Muito se deve a história da região que acolheu milhares de imigrantes italianos.

Famílias inteiras chegavam ao Brasil em busca de trabalho na colheita de café por volta do ano de 1890.

Nada melhor que juntar os amigos e comer uma boa massa. Se você é fã de macarrão, lasanha, caneloni, nhoque e tantos outros pratos típicos da cozinha italiana, preparamos três opções da região para você aproveitar.

É possível encontrar diversos restaurantes e lojas de massas que oferecem variedade no cardápio, agradando sempre aos mais variados e exigentes gostos. Dá uma olhada!

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A Cantina da Nena

A Cantina da Nena foi inaugurada em março de 1980, por Ana Maria Bonadio Becker, também conhecida como Dona Nena.

Hoje conta, além do seu restaurante inicial, com três unidades localizadas nos principais shoppings da cidade, uma unidade no Jardim Aquárius e também com um empório e rotisserie onde são encontrados seus principais produtos.

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San Genaro

O San Genaro é um lugar charmoso, com uma massas muito gostosa e um ótimo atendimento.
Sob nova direção desde Agosto de 2020, possui um projeto arquitetônico com decoração que compõem um ambiente muito agradável.

Possui um deck de madeira com mesinhas que compõem o clima agradável na beira da calçada.

Carlinhos Massas

Carlinhos Massas tem no sabor e qualidade as suas principais características, com bons ingredientes dos seus produtos. Massas: Lasanha, Canelone, Conchiglione… oferecendo massas artesanais de muita qualidade e ótimo preço.

História

São Paulo é considerada pela maioria dos brasileiros e estrangeiros como a maior e mais receptiva cidade da América do Sul. Pela sua diversidade, aceitação de diversas culturas outrora imigrantes e sua pluralidade, é uma das cidades candidatas, dentro dos próximos dez anos, a se tornar referência mundial como cidade-global.

Com 463 anos desde sua fundação em 1554, São Paulo não é só o principal motor econômico do Brasil: é também ponto focal para negócios, eventos culturais, acontecimentos esportivos de todas as magnitudes, seja a partida de abertura da Copa de 2014, seja em outros eventos esportivos de renome mundial.

Não à toa, a história de São Paulo está intrinsecamente conectada com a chegada de imigrantes e suas influências. Não precisamos ir longe; o bairro da Liberdade é um monumento a céu aberto às culturas asiáticas, em especial a japonesa. Da mesma forma, a influência italiana na cidade é inegável. A primeira onda de imigração do país europeu no Brasil se deu no final do século XIX, seguindo medidas de estímulo à imigração de forma a atrair mão-de-obra para a agricultura nacional.

Embora a imigração italiana tenha se iniciado na região Sul do país, a maioria dos italianos se assentou na região sudeste. A concentração de plantios de café na região de São Paulo fez com que os egressos da Itália ficassem em maioria no estado. Até 1920, 70% dos imigrantes italianos no país tinham se instalado em São Paulo. Em 2013, cerca de 34% da população do estado eram ou italianos ou descendentes.

Naturalmente, a presença de italianos trouxe diversos hábitos que se tornaram tão intrínsecos à cultura brasileira que sequer consideramos que nem sempre foi assim. O uso do “tchau” (ciao), hábitos culinários, como spaghetti e panetone no Natal, são breves contribuições.

Em São Paulo, os imigrantes italianos tiveram um impacto geográfico maior. Os bairros do Bexiga, da Mooca e do Brás se tornaram sinônimos da herança italiana. No caso da Mooca, o bairro conta com o Museu da Imigração, inaugurado na década de 90 e re-aberto em 2014 após extensa restauração. O local era anteriormente a Hospedaria dos Imigrantes, fundada em 1887, uma construção feita para os cafeicultores no século XIX tinha como objetivo inserir os imigrantes na província de São Paulo e direcioná-los para as lavouras. Apesar de estar dentro de um bairro predominantemente italiano, o Museu da Imigração presta homenagens às mais de 70 nacionalidades que ajudaram a moldar São Paulo como conhecemos hoje.

Museu da Imigiração 

A Mooca é casa também do tradicional time de futebol Juventus. Fundado por operários em 1924 como Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube – em alusão ao Cotonifício Rodolfo Crespi, um dos principais locais onde os oriundi, os oriundos da Itália, procuravam trabalho na confecção de tecidos, tinturaria e malharia. A fábrica nunca fechava, e se tornou uma das primeiras construções de São Paulo a receber energia elétrica.

Em 1930, a diretoria do clube da Mooca mudou o nome da equipe para Clube Atlético Juventus, em homenagem ao time italiano de Turim. De acordo com o italiano Andrea Ruggeri à época, “para nós da comunidade italiana o Juventus é o nosso time, o verdadeiro time italiano, é a nossa casa, pois representa dois times da Itália que são rivais e aqui vivem em união dentro de um único clube.” E assim, surgia o folclórico Juventus da Rua Javari.

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